
O problema é que, por vezes, temos o hábito de fantasiarmos a realidade, pintando de rosa uma parede que sempre foi branca. Queremos que nossos pais sejam como nós e não o oposto, que nossos amigos pensem como nós, que nossos cônjuges sintam o mesmo que sentimos, que nossos filhos sejam sempre o reflexo mais perfeito da imagem que gostaríamos de ter. Tornando-nos dissonantes em relação ao Universo. Por esse motivo, estamos sempre suscetíveis à erros, enganos e decepções. Que fazem parte do processo de amadurecimento individual, mas que acaba afetando pessoas próximas e que tanto amamos.
Os conflitos sempre existirão, entretanto, não deveríamos nos achar competentes para fazermos julgamentos à respeito de quem quer que seja. Um juíz só está idôneo à julgar, condenar ou absolver alguém após uma análise minuciosa de todas as partes envolvidas. E quando vivenciamos algo ruim, sempre nos colocamos no lugar da vítima, como se fôssemos sempre impecáveis e as outras pessoas atrozes, cruéis, traiçoeiras e dissimuladas. É muito fácil condenarmos alguém partindo do princípio que fomos vitimados. É fácil sermos cruéis, o difícil é olhar a situação com amor e tentar aceitar os motivos dos outros, ainda que não os compreendamos. Deus nos ensinou a amar ao próximo como à nós mesmos, mas a verdade é que essa premissa quase nunca é a base para as nossas relações. Sejam elas pessoais, profissionais ou amorosas.
O mundo gira, os conceitos são revistos e as pessoas passam a ter outras necessidades. Isso assusta, por vezes, incomoda, mas é a realidade e temos de aceitá-la.

O ser humano é difícil! Eu sou difícil, você também é... Todos nós somos, mas o que é mais difícil ainda é agirmos como seres humanos evoluídos e não da maneira primitiva e preconceituosa que temos agido.
Compreensão é uma palavra a ser estudada, aprendida e eu já me matriculei nesse curso. Estou tentando ser mais humana em meus julgamentos. Isso pode até não fazer diferença para uns e outros, mas fará para quem realmente importar.
Somos aquilo que queremos ser! Eu escolhi não ser pior ou melhor do que ninguém, eu escolhi ser humana com todas as prerrogativas que isso implica sem falsos estereótipos.
E, antes de mais nada, com a certeza que não tenho o direito de julgar pessoas, tampouco posso habilitá-las para que me julguem. Somos humanos, passíveis de erros e mudanças de hábitos.
O SER HUMANO É DIFÍCIL PORQUE É MUITO DIFÍCIL SER HUMANO!
Muito bom lih.. adoruh entrar no seu blog.. sempre q posso dou uma olhada e sempre q olho me surpreendo cada vez mais com ele.. parabens!!
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