quarta-feira, 4 de maio de 2011

Maio, o mês das mães...

Maio é conhecido como o mês das noivas, o mês das mães... para mim é um mês de recordações e muitas, muitas saudades. É o mês do aniversário do meu pai e da minha mãe, além de ser obviamente o mês das mães. Hoje sou mãe e agradeço a Deus por isso, mas ao mesmo tempo fico triste ao lembrar da minha mãe que se foi tão cedo. Só Deus sabe o quanto eu gostaria de abraçá-la e dizer o quanto a amo. Convivi com a minha mãe por pouco mais de treze anos, o que significa que estou sem ela por um espaço maior de tempo do que aquele em que ela esteve comigo.
Vejo minha filha crescer e lamento tanto o fato de que ela não pôde conhecer a avó. Fico imaginando como seria a cara da minha mãe ao pegar a minha filha no colo. É triste saber que nunca verei esta cena. Sem falar na falta que ela me faz.
Hoje entendo tudo o que ela quis me ensinar e gostaria que ela soubesse que eu aprendi.
Consigo entender porque ela chorava cada vez que via-se obrigada a dar umas palmadas em algum dos filhos.
Hoje sei exatamente o que ela sentia quando eu pedia algo que o dinheiro não dava para comprar. E não era nada absurdo como um brinquedo caríssimo, eram coisas simples como um rocambole na padaria.
Hoje sei o que é improvisar um brinquedo com latas, garrafas e pedaços de tecido. Sei o que é costurar, cortar, emendar uma roupa que já não serve mais para minha filha usar em casa por mais um tempo.
Entendo a dor e a preocupação que ela tinha quando tentava me distrair com alguma coisa para que eu não visse o que outra criança estava comendo.
Hoje entendo o quanto ela precisava de alguns minutos de solidão e silêncio quando, aos finais de tarde, distanciava-se da casa, debruçava na cerca de um antigo curral e ficava olhando o sol se pôr, pensando longe e por algumas vezes chorava de saudade dos filhos que estavam à km’s de distância ou por motivos que somente ela conhecia. E quando era flagrada num desses momentos, disfarçava, enxugava os olhos e dizia ser um cisco ou um mosquito que havia entrado no olho.
Recordando tudo isso é como se eu pudesse vê-la à beira do fogão à lenha preparando o jantar. Ela era sempre a última a se servir. Era sempre a que ficava com os últimos e piores pedaços do frango que sobravam na panela. Hoje eu sei que só uma mãe é capaz de saciar-se com o alimento que é dado aos filhos.
Minha mãe foi um exemplo de virtude e bondade. É o exemplo que quero seguir e passar para a minha filha tudo o que aprendi com ela.
Sinto tanta falta de tê-la por perto...
Nesta semana que é dedicada às mães, quero homenagear à minha:

“Mãe, saiba que a tua imagem jamais será apagada da minha memória.
Obrigada pelo amor que sempre ofertastes. Obrigada por ter sido tão maravilhosa...
Onde quer que estejas estarei sempre lembrando a tua voz, teus gestos, trejeitos, manias, preferências... E nunca me esquecerei dos teus exemplos e teus cuidados.
Hoje sou mãe, mas confesso que sinto muita falta de poder ser filha. Às vezes preciso muito do teu colo...
Esse é o teu mês, Mãe!
Quero que me perdoe pelas vezes em que a magoei, mesmo sendo uma criança.
Eu não poderia ter tido uma mãe melhor...
TE AMO, MÃEZINHA!”

Uma mãe de verdade é aquela que é sensível como uma pétala, forte como uma rocha e valente como uma leoa. Minha mãe foi tudo isso e muito mais.
O amor que sinto pela minha mãe e pela minha filha é inigualável, incomparável, indestrutível. Esse é um dos motivos pelos quais, custa-me tanto acreditar que uma mãe seja capaz de abandonar o próprio filho por aí nas caçambas de entulho, nos banheiros de hospitais...
Essas não são mães, são verdadeiros monstros que nunca provarão um amor verdadeiro, porque a mulher que não é capaz de amar a um filho jamais terá capacidade para amar a quem quer que seja.

Pois muito bem! Para finalizar gostaria de parabenizar a todas as MÃES DE VERDADE que conheço e as que não conheço também.
E quero deixar um recado para aqueles filhos(as) que não dão o merecido valor à própria mãe: “Estejam certos que ainda se arrependerão e que poderá ser tarde demais!”

Quero agradecer a Deus, mais uma vez, por ter-me dado a chance de ser mãe. Mesmo que eu nunca mais tenha uma noite inteira de sono, mesmo que eu nunca mais tenha o prazer de saborear a comida ainda quente e sem interrupções, mesmo que eu não tenha mais dinheiro sobrando no fim do mês, mesmo que eu não tenha mais tempo para me preocupar comigo, porque amor de mãe é assim mesmo... é doação e entrega até o dia em que nossas crias batem as asas e voam para longe.


E não vou desejar um feliz dia das mães porque todo dia é dia das mães! Então... simplesmente: PARABÉNS, MAMÃES! E que FELIZES SEJAM TODOS OS TEUS DIAS!!!

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